PRÁTICAS SOCIAIS DE LETRAMENTO E PRÁTICA SOCIAL: O TRABALHO INFANTIL NA TERRA FIRME

Autores

  • Júlia Antônia Maués
  • Larissa Gabriela Souza Almeida
  • Marcos da Silva Crus
  • Talyssa Mires Gesta Malcher

DOI:

https://doi.org/10.36882/2525-4812.2017v2i7p%25p

Resumo

A concepção de letramento como uso social de leitura e de escrita tem adentrado suas ações para contemplar uma determinada cultura ou aspecto social em que os sujeitos possam interagir por meio da linguagem de forma situada, tendo uma afinidade com a noção de ação social ou agência dentro da estrutura social, que encara o paradoxo do acesso e promoção social por meio da escola, uma instituição hegemônica em si mesmo.O trabalho infantil é um dos problemas sociais mais preocupantes no Brasil e as estatísticas mostram o lento avanço das políticas no seu enfrentamento, que viola os direitos humanos de crianças e adolescentes à vida, à saúde, a brincar, ao lazer, e ainda acarretam prejuízos que comprometem o seu pleno desenvolvimento físico, psicológico, cognitivo e moral. Propomos esta pesquisa, explorar a produção do uso social da leitura e da escrita com o propósito de promover consciência crítica: ponte entre a abertura do estudante universitário brasileiro e as comunidades marginais – mais especificamente, a comunidade da EMEF Mário Barbosa, na Terra Firme em Belém, focando o Trabalho Infantil e assim promover a utilização de práticas sociais de letramentos em agências sociais na identificação e debate sobre a exploração do trabalho infantil na comunidade da escola, por meio da seleção dos tipos de materias didáticos com letramentos para a identificação de crianças envolvidas com o Trabalho Infantil e analisar os dados para encaminhamento dos sujeitos para o PETI – Programa de Erradicação do trabalho Infantil.

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Publicado

2017-11-29

Edição

Seção

Artigos