FORMAÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL NA AMAZÔNIA PARAENSE: UM OLHAR SOBRE O PASSADO A FIM DE COMPREENDER O PRESENTE DO MUNICÍPIO DE IRITUIA, PA

Autores

  • Karla de Souza Santos
  • Luiz Carlos Neves da Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.36882/2525-4812.2024v10i22p13-25

Resumo

O objetivo deste artigo consistiu em analisar a formação histórico-social na Amazônia Paraense, especificamente a do município de Irituia, PA, refletindo sobre a ocupação territorial, os atores sociais e as práticas agrícolas que configuraram a complexidade do cenário amazônico do período colonial até o início do período republicano. Trata-se de uma pesquisa documental e bibliográfica acerca dos processos históricos que constituíram as bases das relações socioeconômicas no contexto desse município paraense. A formação de Irituia, PA, apresenta como características: presença de povos indígenas (Tembé) ao longo do Rio Guamá, que atravessa o município; surgimento como município a partir de sesmarias concedidas no ano de 1725; e agricultura forte, com diversidade de produtos, destacando-se o cultivo de tabaco. Nesse cenário, as relações socioeconômicas pautam-se na utilização de mão de obra indígena, em conflitos com os colonizadores, na utilização de rios onde ocorria a entrada e saída de embarcações, nas atividades agrícolas, etc. Assim, estabelecia-se a complexa dimensão social, econômica, política e cultural na Amazônia Paraense. Portanto, os vários atores sociais (indígenas, portugueses, comerciantes, etc.) foram fundamentais para as relações comerciais, a diversidade de cultivos agrícolas, os conflitos e resistência, entre outros, o que reflete a dinâmica histórica do município de Irituia para a formação da Amazônia Paraense.

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Publicado

2024-12-11