ANÁLISE DO USO E DA COBERTURA DA TERRA DA BACIA DO TARUMÃ- AÇU: UM OLHAR PARA A SUSTENTABILIDADE

Autores

  • Mônica Alves de Vasconcelos
  • Maria Antônio Falcão de Oliveira
  • José Cavalcante Lacerda Junior
  • Suzy Cristina Pedroza da Silva

DOI:

https://doi.org/10.36882/2525-4812.2019v5i13p%25p

Resumo

A conversão da floresta em outros tipos de uso da terra vem ocorrendo nos últimos anos de forma desordenada na cidade de Manaus. Neste contexto, este estudo teve como objetivo descrever as relações existentes entre as atividades socioeconômicas e o uso da terra, que vem ocorrendo na Bacia Hidrográfica do Tarumã-Açu. A metodologia abordada envolveu métodos qualitativos e o uso das ferramentas de geoprocessamento, a partir da classificação supervisionada de uma imagem do Landsat 8, no ano de 2016. A partir da análise dos resultados verificou-se que a maior classe observada foi a floresta ombrófila, 69% da área. A segunda maior classe foi a agricultura e solo exposto (14,7%) estando bem distribuída na bacia. Os menores valores de percentual ficaram com água (6,7%), floresta secundária (5,6%) e área urbana (4,5%). As transformações ocorridas nas últimas décadas indicam uma construção sócio histórica, que no decorrer de seu percurso aglutinou inúmeros elementos que corroboraram para os impactos do uso da terra dessa região. E se por um lado, observa-se uma prevalência de floresta ombrófila na bacia, por outro lado, os processos de urbanização desordenadas incitam preocupações para refletir ações sustentáveis. No entanto, o intenso incremento populacional da cidade agregado as crescentes demandas por habitações, emprego, educação, saúde e demais conjunturas socioambientais podem encontrar nas ferramentas geotecnológicas uma boa ressonância na busca de parâmetros de sustentabilidade.

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Publicado

2019-12-20

Edição

Seção

Artigos