ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA: EFEITO NA ALTURA DA PLANTA E NO DIÂMETRO DO CAULE DE MANDIOCA
DOI:
https://doi.org/10.36882/2525-4812.2018v3i11p%25pResumo
No estado do Amazonas há uma circular técnica que recomenda a adubação para o cultivo da mandioca, contudo os estudos são incipientes, e poucos investigam os efeitos de doses crescentes de fósforo (P) e potássio (K) na cultura, apesar da escassez desses nutrientes nos solos e sua essencialidade para as plantas. Objetivos: i) Avaliar a influência do P e K na altura e no diâmetro da mandioca; ii) Analisar a concentração de K foliar ao longo do cultivo da mandioca. Metodologia: O cultivo foi implantado em um Latossolo Amarelo distrófico, organizado em três blocos casualizados com os tratamentos em esquema fatorial 5 × 5, combinando se doses crescentes de P2O5 (0, 30, 60, 120, 240 kg ha-1) e de K2O (0, 20, 40, 80 e 160 kg ha-1), totalizando 25 tratamentos e 75 parcelas. As alturas das plantas e os diâmetros dos caules foram medidos aos 90, 180 e 270 dias de cultivo. Para a avaliação do estado nutricional, nas parcelas que receberam as doses de adubação recomendadas, 60 kg ha-1 P2O5 e 40 kg ha-1 de K2O, procedeu-se à análise foliar de K. Resultados: A adubação com K influenciou no diâmetro do caule aos 270 dias de cultivo, sendo a dose de 90 kg ha-1 de K2O a que proporcionou maior diâmetro. A influência do P foi observada apenas no início do cultivo, aos 90 dias. As plantas que receberam a adubação ideal, dos 90 aos 180 dias, apresentaram teor de K foliar dentro da faixa de concentração ideal, 13 a 20 g kg-1. Já aos 270 dias, a concentração estava abaixo dessa faixa. Conclusão: A dose de 90 kg ha-1 de K2O proporciona o maior diâmetro do caule da mandioca. Há possibilidade de amostragem foliar até aos 180 dias, para a avaliação de K foliar. Nas condições estudadas, o P apresentou influência apenas no período inicial de crescimento da mandioca.Downloads
Publicado
2018-12-19
Edição
Seção
Nota de Pesquisa