O TEXTO COMO INTERAÇÃO E REPRESENTAÇÃO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.36882/2525-4812.2017v2i7p%25pResumo
Pensar gêneros textuais implica considerar o contexto social em que estes são produzidos, assim como as finalidades a que se propõem. Sustentar esta afirmação significa pensar também o gênero como uma ação, ou resultante desta, adquirindo significados a depender da situação e do contexto social no qual acontece. A dimensão social do texto é então o ponto de partida para se entender essas manifestações e, consequentemente, pensar em suas implicações para o ensino. Este artigo se articula com a proposta de formação continuada dos professores da Rede Municipal de Ensino de Belém, em particular do II Ciclo, propondo-se a uma reflexão a respeito do trabalho com gêneros textuais, destacando de que maneira estes foram abordados durante os momentos de formação e o que justifica a opção pela organização das propostas didáticas a partir dessa perspectiva. Para isso, tomou-se como objeto de análise o material impresso das oficinas realizadas nos anos de 2009 a 2015, destacando aquelas que tratam sobre o estudo dos gêneros textuais e enfatizando as sequências didáticas desenvolvidas. O ponto de partida foi o pressuposto de que o gênero textual é uma ação social (MILLER, 1994) sendo, portanto, definido como uma atividade sócio-discursiva. Apoia-se em estudos como os de Bronckart (2003), Marcuschi (2002), Souza (2009), Lopes (2010) e Biasi-Rodrigues (2002).Downloads
Publicado
2017-11-29
Edição
Seção
Artigos